Os espelhos trazem-nos
a ilusão da alvorada.
Os espelhos que estão agora
por todo o lado
apenas refletem a labareda
que diante deles alguém acendeu.
Sim, podes tocar o espelho
sem que os teus dedos ardam.
Ó como é fluorescente e quente
a ilusão das chamas
quando ela te projete do frio.
E reduzido a cinzas
há-de o vento levar-te
para outro lugar irrefletível.
Serás outra vez a poeira
que entra pela porta
das casas baixas sem darmos conta.
Serás outra vez o primeiro naco de pó
à espera de crescer
crescer até à altura do espelho.
a ilusão da alvorada.
Os espelhos que estão agora
por todo o lado
apenas refletem a labareda
que diante deles alguém acendeu.
Sim, podes tocar o espelho
sem que os teus dedos ardam.
Ó como é fluorescente e quente
a ilusão das chamas
quando ela te projete do frio.
E reduzido a cinzas
há-de o vento levar-te
para outro lugar irrefletível.
Serás outra vez a poeira
que entra pela porta
das casas baixas sem darmos conta.
Serás outra vez o primeiro naco de pó
à espera de crescer
crescer até à altura do espelho.
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