Se a mão do ato fere a melancolia,
pensar nela apenas a enxota -
com graça, às vezes,
sem vitalidade, quase sempre.
Creio que é por amor,
e não por medo,
que aceito este sofrimento de agir tão levemente.
Creio na magia de Não Ser
e deserto trôpego das trincheiras,
como um profeta anónimo
que colhe de flor em flor
o microscópico pólen de curtos dias.
Visto-me de preto
para fenecer no firmamento.
E assim preparo discreto, ou mesmo nulo,
o caminho dos vindouros - sua esperança e alegria.
Ensaio com persistência
a ausência de palavras,
para que no altar da estreia
não me falte o silêncio.
pensar nela apenas a enxota -
com graça, às vezes,
sem vitalidade, quase sempre.
Creio que é por amor,
e não por medo,
que aceito este sofrimento de agir tão levemente.
Creio na magia de Não Ser
e deserto trôpego das trincheiras,
como um profeta anónimo
que colhe de flor em flor
o microscópico pólen de curtos dias.
Visto-me de preto
para fenecer no firmamento.
E assim preparo discreto, ou mesmo nulo,
o caminho dos vindouros - sua esperança e alegria.
Ensaio com persistência
a ausência de palavras,
para que no altar da estreia
não me falte o silêncio.