28/11/2012

Exposição fotográfica “Timor-Leste, um povo em construção” de João Delgado



No dia 27 de novembro inaugurou em lisboa, na Biblioteca por Timor, uma exposição de fotografia de João Delgado com o tema “Timor-Leste, um povo em construção.” A exposição aborda várias áreas da sociedade timorense, concentrando-se em especial na falta de meios ao nível dos cuidados de saúde dos mais carenciados, na pureza das crianças e num clima social extremamente afetuoso que ali se vive.

 Durante a sua estada em Díli, em abril do corrente ano, enquanto desenvolvia um plano curricular e vários manuais do curso profissional de Técnico da Pesca em colaboração com o Ministério da Educação daquele país, João Delgado envolveu-se num projeto de voluntariado na Clínica do bairro Pité. A clínica acolhe pessoas carenciadas com o intuito de facultar-lhes cuidados de saúde. A experiência sensibilizou de tal forma este homem de causas sociais, que fê-lo decidir por procurar apoios em Portugal e, nomeadamente na Mútua dos Pescadores, capazes de apoiar a clínica e melhorar o dia-a-dia dos seus pacientes.

Paralelamente, João Delgado, licenciado em Belas Artes, decidiu elaborar uma recolha fotográfica composto por vários ângulos da sociedade timorense, com o foco de alertar e sensibilizar o público para o potencial de Timor-Leste, mas também para aspetos que urge melhorar (cuidados de saúde).

João Delgado é membro da direção da Mútua dos Pescadores, formador do ForMar, lecionando “Marinharia”, “Tecnologia da Pesca”, “Desenho Técnico” e” Tecnologias do Mar” e pescador do porto de pesca da Nazaré. Para além destas valências, licenciou-se em Belas Artes na ESAD de Caldas da Rainha e mantém uma atividade pictórica e fotográfica relevante.

A exposição pode ser vista até 28 de dezembro na Biblioteca por Timor, localizada Rua de S.Bento, 182 – 184 (Defronte da Assembleia da Républica) em Lisboa. Tel. 21 390 57 02
bib.timor@cm-lisboa.pt

21/11/2012

Um chapéu imenso



Alguém perguntou ao Abraham Lincoln, no início da sua carreira de advogado, onde o podiam encontrar. Ele respondeu: ”No meu escritório.”


Espantado, o outro retorquiu  ”Mas aonde é o teu escritório?”.

Ele respondeu: ”Debaixo do meu chapéu.”



Conclusão: Há coisas que parecem pequenas, mas são enormes.

20/11/2012

Um movimento libertador

Não sei se é politicamente correto, se é estrategicamente aceitável, se este rapaz tinha ou não legitimidade ou razões para o fazer. Apenas sei que o momento da revolução, em si só, é libertador e que os mais jovens devem libertar-se deste sistema económico e laboral que lhes querem impor.



 

14/11/2012

Greve geral














Declaro greve geral
à noite dos sentidos,
ao ruido sem género,
ao ocaso dos dias claros,
à ansiedade brutal
que não vejo nos animais.

Declaro greve geral
à prosápia do que não é natural,
à escravatura dos crédulos,
à réptil existência da semana inglesa,
à pornografia do instante.

Declaro greve geral a tudo
e mais tudo
para que possas reerguer do nada,
como um vulcão,
o velho e o novo mundo.

06/11/2012

Fruta da época

Gostar de "fruta da época" é mais determinante do que parece. É um apelo à mãe-natureza, à fruta nacional e à nostalgia dos velhos sabores. E tudo isto se pode resumir numa digna tangerina em novembro.

05/11/2012

2 em 1

As árvores e as suas metáforas andam na moda deste blogue.

Se temos de escrever o livro e plantar a árvore, porque não realizar estes dois designios da vida de uma só vez, escrevendo o livro na árvore que plantámos.



04/11/2012

realidade

entre o céu e terra,
somente um lance de escadas

ainda que os dedos toquem apenas
a impossibilidade dos outros dedos