11/04/2011

Uns e Outros

Ainda a propósito do ultimo post deste blog sobre educação, gostaria ainda de citar uma conversa que ouvi durante uma crise que aconteceu no SL Benfica nos anos 90. Perguntava o jornalista ao central brasileiro Carlos Mozer:

"Mozer, é verdade que o balneário do Benfica está dividido em 2 grupos ?".


Responde o Mozer:

"Sim, é verdade. Existem de facto 2 grupos. Os que trabalham e os que não trabalham".

É uma forma simples de ler as coisas. Mas o essencial, é perceber porque não trabalham alguns? E o que é que os lideres das organizações podem fazer para melhorar a produtividade dos mais renitentes em colaborar ?

08/04/2011

A teoria do jogo da corda

Contava-me há pouco um jovem : "Existem dois grupos de jovens: Aqueles que vão para um colégio privado e são colocados desde muito cedo numa redoma de vidro para sempre. Depois há os da escola publica que pura e simplesmente passam a vida a boicotar a sua própria escola. Ambos os grupos puxam a corda em direcções opostas." Perguntei-me porquê esta vontade do segundo grupo em boicotar a sua própria educação ? Acho que eles rejeitam, sensatamente, que estejam a ser educados para servirem os outros, os do primeiro grupo. Rejeitam ser "another brick on wall".

01/04/2011

O herói-elefante

Um herói tem valores próprios e bem definidos. O grupo revê-se nele, apesar do herói muitas das vezes nem se aperceber da sua importância e da relevância dos seus valores espirituais. Ainda assim, o grupo, ansioso por uma liderança em que se reveja, reúne-se em torno dele, na clareira da floresta, que o herói abriu como fazem os elefantes.

O herói distancia-se do narcisismo, do mero interesse pessoal e sobretudo não se deslumbra com a visível popularidade. Quando isto acontece a sua heroicidade é cantada pelos poetas, amada pelos outros e invejada por alguns.

Precisamos de heróis, sempre.