30/12/2007

New Year's Day

É (quase) dia de ano novo, mas a vida continua igual à vida do "ano velho". As mesmas pessoas, os mesmos prazeres e memórias. Ainda bem. Mal seria se assim não fosse.

28/12/2007

A Voz ( Parte 3)

Os três últimos versos da ária "E Lucevan Le Stelle" ( Tosca de Puccini):

Svani per sempre il sogno mio d'amore...
L'ora e fuggita e muoio disperato!
E non ho amato mai tanto la vita!

(tradução)

Esfumou-se para sempre o belo sonho de amor.
Fugiu essa hora e morro desesperado!
E nunca amei tanto na vida!

27/12/2007

A Voz ( Parte 2 )

E quando o silêncio se quebrar, ouvir-se-à Roberto Alagna cantando "E Lucevan Le Stelle"



PS. Esta produção da "Tosca" de Puccini passou hoje no Canal Mezzo da TV Cabo. Depois de a ouvir, não resisti à tentação de postar a sua ària mais bela.

24/12/2007

A Voz

O silêncio é a voz de Deus. Por isso, não digo mais nada. Apenas recomendo uma obra emblemática: 4'33'' de John Cage. Façam favor de não a ouvir:

19/12/2007

Museu Colecção Berardo


Não hesitem. Desloquem-se ao Museu Colecção Berardo no CCB. Uma colecção de Arte Contemporânea muito completa. A visita é gratuita. Aproveite as visitas guiadas, porque a visita ganha mais sentido e significado.

17/12/2007

Pormenor de Presépio


Quando li a Biblia, fiquei com a impressão de que o Jesus apelava à revolução e à mudança. Mais do que palavras mansas de amor e compaixão, o seu discurso era forte e agressivo. Por isso, aproveito uma sugestiva foto da Nica Paixão para representar um pormenor do idílico lugar onde Jesus nasceu. Afinal, não era um pequeno burrinho, mas um trunculento cavalo de trabalho, que aquecia o Menino.

15/12/2007

A mais linda canção de Natal

Ladies and gentlemans, THE POGUES





A mais linda canção de Natal cantada pelo mais feio cantor irlandês. Não será este o verdadeiro do espírito de Natal ?

Plano B

"Vivemos livres dentro de um aquário", escreveu o Prof.Daniel Sampaio. Mas podemos sempre mudar de aquário, lembrei-me eu.

13/12/2007

Natal e não Dezembro

Entremos, apressados, friorentos, numa gruta, no bojo de um navio,num presépio, num prédio, num presídio,no prédio que amanhã for demolido...Entremos, inseguros, mas entremos.

Entremos e depressa, em qualquer sítio,porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,duzentos mil, doze milhões de nada.Procuremos o rasto de uma casa,a cave, a gruta, o sulco de uma nave...Entremos, despojados, mas entremos.

De mãos dadas talvez o fogo nasça,talvez seja Natal e não Dezembro,talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

10/12/2007

Circuito Fechado



Um livro é uma Árvore com Voz
Uma Árvore com Voz é uma Árvore com Livros
Uma Árvore com Livros é uma Árvore com Páginas
Uma Árvore com Páginas é um Livro, Caramba !